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A Verdade Sobre a Páscoa: Jesus Realmente Morreu na Cruz?

The Truth About Easter: Did Jesus Really Die on the Cross?

Detetives de homicídio veem um monte de pessoas mortas. Eu certamente vi a minha cota, investigando assassinatos no Condado de Los Angeles por quase duas décadas. Durante grande parte desse tempo, fui um ateu comprometido, e rejeitava as alegações da Páscoa relacionadas à Ressurreição de Jesus. Pessoas mortas, na minha experiência, simplesmente não se levantam da sepultura (ou da mesa do legista). Enquanto eu lia os relatos da Semana da Paixão pela primeira vez como um curioso cético de trinta e cinco anos, comecei a me perguntar se Jesus realmente morreu na cruz durante a crucificação. Se ele simplesmente parecia morto, os discípulos poderiam ter confundido uma simples reanimação por uma ressurreição. Afinal, o registro bíblico no Evangelho de João indica que os dois ladrões crucificados ao lado de Jesus ainda estavam vivos quando os soldados chegaram para remover os corpos das cruzes (João 19:31-35). Se os dois ladrões ainda estivessem vivos, não seria razoável acreditar que Jesus também estivesse vivo? Decidi aplicar tudo o que sabia como detetive de homicídios ao relato da crucificação nos Evangelhos. Os cristãos que celebram a Páscoa todos os anos consideram a ressurreição de Jesus como a demonstração final de Sua divindade. Share on X

O que aprendi mudou a minha mente.

Há várias boas razões evidenciais para acreditar que Jesus estava morto quando seus seguidores o tiraram da cruz:

Os discípulos teriam checado
Tem sido minha experiência que testemunhas que vêm pela primeira vez o corpo morto de alguém com quem se importam rapidamente verificam os sinais mais óbvios da vida. A pessoa ferida ainda está respirando? Ele ou ela tem pulso? Esses testes são simples e eficazes; todos podem realizá-las, e mesmo aqueles que nada sabem sobre a biologia humana recorrem instintivamente a eles. Não é razoável acreditar que os discípulos não teriam pelo menos verificado a morte de Jesus com essas técnicas simples.

Os discípulos teriam notado
Também tem sido minha experiência que três condições se tornam aparentes nos corpos de pessoas mortas (isso é conhecido como a “Tríade da Morte”): perda de temperatura, rigidez e descoloração. Pessoas mortas perdem calor até que finalmente atingem a temperatura do ambiente (“algor mortis”). Eles começam a ficar mais frio ao toque. Além disso, reações químicas começam a ocorrer nos músculos depois que a morte ocorre, resultando em endurecimento e rigidez, conhecidos como “rigor mortis”. Pessoas mortas ficam rígidas, mantendo a forma em que estavam quando morreram. Finalmente, quando o coração para de bater, o sangue começa a se acumular no corpo, respondendo à força da gravidade. Como resultado, a descoloração roxa começa a se tornar aparente nas áreas do corpo que estão mais próximas do solo (“livor mortis”). Enquanto você e eu, que vivemos no século XXI, talvez não conheçamos esses sinais de morte, as pessoas do século I não puderam pedir um mortuário ou um legista quando alguém morria. Eles estavam muito familiarizados com esses indicadores denunciantes. Não é razoável acreditar que os discípulos teriam deixado escapar esses sinais enquanto prepararam o corpo de Jesus.

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Os discípulos viram a água
O Apóstolo João, uma testemunha ocular da execução de Jesus, escreveu que um guarda apunhalou Jesus no torso enquanto Jesus estava pendurado na cruz, causando um fluxo súbito de sangue e água (João 19:34). Essa é uma observação importante, já que João não era médico legista ou um médico. Tive a minha parte de autópsias de médicos legistas e falei por longo tempo com investigadores em cenas de crimes. Quando as pessoas morrem de insuficiência cardíaca, muitas vezes experimentam “efusão pericárdica” (aumento de fluido na membrana que envolve o coração) ou “efusão pleural” (aumento de líquido na membrana que envolve os pulmões). Se Jesus morreu preso à cruz em posição ereta, é razoável esperar esse tipo de efusão. Estes fluidos certamente derramariam de Seu corpo se ele fosse perfurado com uma lança. Os primeiros leitores do relato de João ficaram confusos com a descrição da água (de fato, os primeiros Pais da Igreja negaram que fosse realmente água). João pode ter ficado confuso com o que viu, uma vez que ninguém na época compreendia efusão pericárdica ou pleural [1]. Mas essa peça oculta de evidência científica, descrita bem antes de ser descoberta cientificamente, demonstra mais uma vez que Jesus estava morto quando o removeram da cruz. Quanto mais eu aprendia sobre a natureza da morte, mais me convenci de que Jesus realmente morreu na cruz. Share on X

Quanto mais eu aprendia sobre a natureza da morte, mais me convenci de que Jesus realmente morreu na cruz. O que quer que eu tenha pensado sobre as alegações relacionadas à ressurreição – o túmulo vazio ou o testemunho comprometido das testemunhas oculares – uma coisa era certa: a Ressurreição de Jesus não era uma reanimação. Ainda é verdade que as pessoas comuns não se levantam da sepultura, mas Jesus não é uma pessoa comum. Os cristãos que celebram a Páscoa todos os anos consideram a ressurreição de Jesus como a demonstração final de Sua divindade.

J. Warner Wallace é um detetive de casos de homicído arquivados, defensor do Cristianismo, pesquisador sênior do Colson Center for Christian Worldview, professor associado de apologética na Universidade de Biola e autor de Cristianismo Cold-Case , Cena do crime de Deus, e Fé Forense.

Mais artigos em português AQUI. Leia a tradução original AQUI.

Written By

J. Warner Wallace is a Dateline featured cold-case homicide detective, popular national speaker and best-selling author. He continues to consult on cold-case investigations while serving as a Senior Fellow at the Colson Center for Christian Worldview. He is also an Adj. Professor of Christian Apologetics at Talbot School of Theology, Biola University, and a faculty member at Summit Ministries. He holds a BA in Design (from CSULB), an MA in Architecture (from UCLA), and an MA in Theological Studies (from Gateway Seminary).

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